Esta receita que eu coloco aqui hoje foi inspirada por um post da nossa amiga Marly, do ótimo blog Saboreando a Vida! No post ela dizia que queria fazer Sequilhos de Fubá, mas não tinha tempo de procurar a receita entre seus muitos cadernos. Bem, eu procurei aqui entre os meus e encontrei essa receita que já é minha conhecida há muito tempo!
Essa receita de Sequilhos de Fubá é feita, originalmente, com araruta. Como encontrar araruta está cada dia mais difícil, ao longo do tempo fui substituindo a araruta por maisena, polvilho doce. Gosto mais quando feito com maisena, mas em casa eu tinha polvilho quase chegando ao fim da validade, por isso foi o que usei. Como disse para a Marly, no meu comentário ao seu post, evito de fazer biscoitos, sequilhos, cookies e bolachas aqui em casa, porque enquanto eu não vejo o fundo do pote eu não sossego!
"Sequilhos de Fubá"
150g de fubá/farinha de milho
120g de açúcar
120g de manteiga sem sal, gelada cortada em cubinhos
200g de araruta ou fécula de mandioca (polvilho doce) ou maizena
1 a 3 ovos*
sementes de erva-doce (se preferir)
Modo de fazer tradicional:
Junte o fubá, a manteiga e o açúcar, misture com um garfo até formar uma farofa. Junte o ovo e as sementes de erva-doce se desejar e vá amassando, enquanto coloca-se a araruta (ou outra farinha) aos poucos, até dar ponto de enrolar. Se ficar muito seco, juntar mais ovo.
No processador/robot de cozinha:
Junte o fubá, a araruta e o açucar e pulse até misturar. Junte a manteiga e pulse até formar uma farofa. Junte 1 ovo e misture. Junte as sementes de erva-doce, se preferir. Acrescente mais ovos se for necessário para dar ponto de enrolar.
Pré-aqueça o forno em 180º. Faça bolinhas com a massa e coloque em uma assadeira forrada com papel manteiga/vegetal. Achate as bolinhas com um garfo e leve ao forno até corarem, 20/25 minutos.
*A quantidade de ovos vai depender do tamanho deles.
Araruta: A araruta é uma planta arbustiva que pode chegar a altura de 1,2 metro. Da família das marantáceas, seu nome científico é Maranta arundinacea e popularmente é chamada também de agutingue-pé, araruta-caixulta, araruta comum, araruta-palmeira e embiri. Suas folhas têm forma de lanças, peludas na parte inferior. As flores são brancas e pequenas. Nascem solitárias ou em panículas terminais -- cachos na ponta dos ramos -- e o fruto contém sementes rugosas, de cor vermelho-pálida. São duas as variedades nativas de maior importância encontradas no país: comum e creoula. A comum é a que produz fécula de melhor qualidade. Seus rizomas são claros, em forma de fuso, cobertos por escamas e atingem até 30 centímetros dependendo da qualidade do solo, embora o tamanho normal varie de 10 a 25 centímetros. A creoula produz rizomas na superfície da terra, em touceiras, que precisam sere lavados várias vezes para perder a camada escura. Caso contrário, produzem uma fécula negra e de baixa qualidade. (Saiba mais aqui.)